domingo, 4 de dezembro de 2011

Como criar problemas ambientais, e ganhar muito dinheiro !

Essa semana o Brasil ganhou mais um título internacional. Desta vez, dado pelo Greenpeace: O Terceiro País mais poluidor do mundo. Isso se deve ao fato do grande potencial produtivo de petróleo, conseguido atualmente. Como se fosse pouco tanta produção de petróleo, a insistência em produzir biodiesel, chamado de eco-combustível, também tem sido um desastre. O Foco na produção de combustível para acelerar o desenvolvimento é simplesmente uma catástrofe ambiental. Mas, como discutir com quem gera emprego ? Como dizer para quem é rico e contrata milhares de pessoas que ele está errado ? Assim, facilmente, corre-se o risco ser considerado um louco.

Mas, por trás da produção de energia a partir de vegetais esconde-se a água. Coitado dos que fizeram greve de fome para evitar a transposição do São Francisco. Uma bagatela de 900 milhões de litros de água por ano. Pois quando se fala em biodiesel, fale-se em bilhões de litros que sairão do campo, compactados em vegetais, e que serão transportados em forma de óleo, que ainda consumirão gás para serem aquecidos, e que ainda consumirão álcool para sua completa transformação, o que implica em transporte, e que implica em consumo de combustível. Ou seja: Consumir combustível para produzir combustível. Quem tem cachorro, já isso muito vezes: Rodando atrás do rabo.

Mas, quem assim desafia a estrutura ambiental, e impõe o ciclo de capital para gerar capital ? A resposta é simples: Isso é a nova forma de manter o capitalismo vivo. O dinheiro perdeu seu poder de sedução. Então, agora, precisamos jogar fora e comprar um novo, pra fazer a mesma coisa que o velho fazia. É a nova versão do dinamismo do capital.

Mas, existe alguma saída ? - Sim. E por sinal, muito simples. Então diga logo, diria o leitor. Mas, para dizer, você precisa me pagar. Pois, eu vendo informação, diria o escritor. Então, surge uma nova crise: a crise do conhecimento. Não é porque se tem conhecimento que o mundo muda. O que faz o mundo mudar é a vontade política. Mas, a política, deu o braço ao capitalismo. E, mesmo as formas mais simples de políticas, estão sendo pressionadas pelo capital.

Para premiar o leitor que chegou até aqui, nessa cansada leitura, direi então a resposta: Transporte de massa eficiente. Mas, transportar quem ? Se não tiver a indústria do plástico, as pessoas irão trabalhar em quê ? – Bem, para essa resposta, eu vou cobrar....

Neemias Cruz, Rio, 2011


sábado, 15 de outubro de 2011

Fluminense, Palmeiras e São Paulo

Em 1º de janeiro de 1502, uma expedição, fazendo o reconhecimento do litoral da Terra de Vera Cruz, e cruzando a barra da Baía Guanabara, julgou ser a foz de um caudaloso rio, que foi denominado de Rio de Janeiro. Rio, em Latim, é flumem e, daí, a origem da palavra – fluminense. Então, por causa dos rios, e principalmente por causa da Baía Guanabara também é conhecido como Fluminense o morador do entorno deste mar de águas. Então, tempos depois, buscando um símbolo de nobreza, ou pelo menos parecer nobre, as Palmeiras pareciam ser o objeto ideal. Principalmente as que podiam ser vistas à distância. Gigantes por sua natureza. Nessa época muitos escravos saíram do sudeste para além Maranhão buscar mudas de Palmeiras Raras. Eram tão caras, que ganhavam a liberdade, dado o valor das mesmas. Então, era comum que se plantassem Palmeiras altas, em torno de casas, ou em fileiras. Geralmente, Palmeiras centenárias. Mas, o tempo passa rápido. E lá se foram os cem anos das centenárias palmeiras. E agora, elas tornaram-se um risco para imóveis de grande valor histórico. E na verdade, se pudessem, tiravam aquelas palmeiras dali, que sempre insistem em tombar em cima das casas, ou em cima de carros importados. Nunca seguindo o curso da Rua. Agora, elas estão por todo o Brasil. Mas, nos últimos tempos parece que ouve uma febre de Palmeiras e por todo lado se vê. Na Avenida Brasil, nas Praias, em todo lugar. Ninguém mais quer um simples coqueiro. Quanto mais diferente for, melhor. Algumas até abusam, como as colocadas num Shopping da Zona Norte do Rio, que levam em torno de si um arco e um poste do lado, predizendo sua queda. O que não é verdade, pois em na escola Meira Lima, na Penha, tem da mesma espécie, e estão lá firmes e fortes com mais de 10 metros de altura e uma estrutura impossível de ser copiada em concreto para suportar tanto peso e movimento. Essa busca por palmeiras não deixa de ser um impacto ambiental. Elas não foram feitas para aparecerem sozinhas na paisagem. Talvez isso seja inspirado pelo Salmos 92:12, “O justo florescerá como a palmeira”. Mas, a cada dia parece mais difícil perceber a floração das Palmeiras. Por exemplo, o Apóstolo São Paulo (com o pronome de tratamento para quem preferir), em sua terceira viagem missionária, chegou em Éfeso. Uma cidade conhecida por seu Paganismo. Era uma cidade onde praticamente todos adoravam a Diana, conhecida com Nossa Senhora do Povo. O Livro Bíblico de Efésios descreve com detalhes como o Ap. Paulo foi expulso de lá, pois, a pregação do Evangelho estava diminuindo o comércio de Ídolos. Então, não temos muitas imagens em madeira dessa época, pois, a madeira era mais utilizada como base para serem cobertas por metais. Quase nada feito em madeira sobreviveu. Coitada das Palmeiras, que mesmo parecendo torneadas, também não são árvores que vivem por milênios. Mas, se vivem tão pouco, porque estão sendo tão plantadas ?

Bem, hoje em dia quem não gosta de uma açaí ? E uma água gelada de Coco ? E umas sementes ? Todas são palmeiras. E, agora, já se pensa no perigo que isso representa para a Amazônia, já que são solo e clima excelentes para o cultivo dessas.
Mas, você deve estar sentindo falta do meu comentário sobre Futebol. Mas, isso é a beleza da mente. Somos sempre pré-orientados para buscar o que nos agrada. Ou você iria mesmo ler um texto que fala da Bíblia e ecologia ?

Por Neemias Cruz

domingo, 2 de outubro de 2011

O Primeiro Impacto Ambiental da Humanidade


Antes de tudo, essa expressão “Humanidade” tem um grande significado. Foi como o próprio Deus chamou (Gên.3:20) as gerações que viriam após Eva. E realmente os humanos são especiais. E eles possuem coisas peculiares a eles. E, um humano entende outro humano, porque a humanidade possui características que as remetem para a unidade. Pensam de forma parecida e se identificam. Não é por acaso que o Texto Bíblico diferencia o aparecimento do homem na terra descrevendo que ele não é criado, e sim formado. Isso faz muita diferença: “Formado da Terra”. O homem foi tornado ser vivente pela formação e ainda tem um diferencial, pois leva em si o sopro de vida.

Tudo estava muito bem no Éden. Tudo em perfeito equilíbrio. O Ciclo natural em pleno funcionamento. Esse ciclo possuía dois equipamentos diferentes. Estranhos ao meio ambiente do Jardim plantado por Deus: Duas Árvores proibidas. Isso mesmo ! Eram duas ! Uma era do conhecimento do bem e do mal, e a outra era da Vida Eterna (Gên. 3:22). A grande questão que fica é que o Pecado foi realmente a desobediência, ou ter a consciência que pecaram ? O Ap. Paulo vai desenvolver bem esse tema nas cartas enviadas para Roma e Galácia.

Mas, assim que desperta a consciência, eles descobriram que estavam nus, e fizeram para si roupas com folhas de figueira (Gên.3:10). Então, surge aí o primeiro Impacto ambiental da humanidade. Folhas não foram feitas para fazer roupa. Mas, logo em seguida acontece algo mais impactante ainda: A utilização de Pele para fazer roupas (“O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher (Gênesis 3:21)”. Agora sim. Isso vai criar toda uma demanda por recursos e produzir resíduos. Isso vai impactar: - a saúde, a segurança e o bem estar da população; - as atividades sociais e econômicas; - a biota; - as condições estéticas e sanitárias do meio; e - a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA). Então, surge um novo conceito para impacto ambiental: Ele tem como origem o pecado. Dentro desse conceito, que o pecado gera Impacto Ambiental, surgem explicações para uma série de problemas que vivemos. Não seria a quantidade de resíduos gerados pela Gula, A Avareza, A Luxúria, A Ira, A Inveja, A Preguiça e A Soberba, a causadora de todos os problemas ambientais que temos ? Não é o Avarento um potencial poluidor quando acumula bens ? Não seria a Inveja um gerador de impactos, pois sempre prioriza o que os outros possuem ? Ou o desejo incontrolado da Gula ? Ou a Luxúria que se deixa dominar pelas paixões e abandona de vez a razão ? Ou o descontrole do Irado ? Ou a inércia do preguiçoso, que demora ou não atua ? Ou o orgulho da Soberba que se descuida de tudo em por só pensar em si ?

Depois desse primeiro impacto ambiental, o planeta nunca mais foi o mesmo. Entramos numa era de consumo e esquecemos a providência de Deus. Damos mais valor ao que vemos e esquecemos que cada ato possui uma conseqüência.

Como se isso não bastasse, logo em seguida o texto Bíblico vai descrever o pior de todos os impactos ambientais, que agora já pode ser considerado impacto direto. Caim mata seu irmão, e derrama seu sangue no chão. Depois disso, a humanidade acrescentou mais um item na Lista: Violência. Ou você conhece alguma forma de violência que não gere impacto ambiental ?

Por Neemias Cruz da Silva





sábado, 24 de setembro de 2011

Ao Evolucionista, as Ervilhas

 
   A cada dia que passa, surgem novas e novas teorias. Cada uma com mais base científica que outra. Até o Séc. XVIII, era muito natural acreditar que tudo foi Criado por Deus. Cada coisa ocuparia seu próprio espaço. Até que, alguém resolveu desafiar o mundo Criacionista, e iniciaram as grandes idéias que tudo teve uma origem simples, e com o tempo, foram evoluindo. Mas, esses dias essa idéia de evolução sofreu uma grande pressão. O Princípio do “Design Inteligente” afirma que existe uma inteligência inserida na construção dos seres. Então, eles não sofrem um processo natural de evolução, segundo esse princípio. - Se começar a faltar água, por exemplo, o DNA é suficientemente inteligente para perceber isso e modificar a estrutura do ser, para que ele fique apto ao novo ambiente. Inclusive, caso o processo se reverta, o estado natural é retornado. Isso é bem diferente de pensar que ao longo de uma linha de tempo os seres sofram um processo de mutação, e então se tornem adaptados ao novo ambiente, podendo ou não sobreviver. O Grande diferencial do “Design Inteligente” é um princípio antrópico, que afirma que os seres e o ambiente devem estar finamente ajustados para possibilitar a vida de forma sustentável. Mas, esse princípio também não é Criacionista. Para um Criacionista convicto, seu modo de pensar coloca Deus como agente Inteligente; para aquela teoria, a inteligência está contida no ser inteligente, que foi projetado para ser inteligente. Bem, no final precisamos de alguém inteligente.


 
   Muitas pessoas tornam as teorias suas pontes. Porém, nem sempre as pontes podem ligam coisas interessantes. Mas, finalmente, nenhuma teoria consegue ser maior que a Fé. Pois, no final de tudo, é a Fé que nos motiva a acreditar em qualquer coisa; inclusive em teorias. Darwin consegue concluir, através do cruzamento de ervilhas com características diferentes, que existe um relacionamento entre o que se vê, e como essas características possuem uma relação estatística. Então, segundo ele, os seres possuem um relacionamento entre suas características expressadas, e sua estrutura interna. Isso vai servir de base para em seguida publicar seu livro “Origens das Espécies”.

   Mas, a Bíblia relata um fato curioso: Seres modificados pelo “Design”. Está relatado em Gênesis:

“(Gênesis 30:38-39) E pôs estas varas, que tinha descascado, em frente aos rebanhos, nos canos e nos bebedouros de água, aonde os rebanhos vinham beber, para que concebessem quando vinham beber. E concebiam os rebanhos diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.”

   Então, Jacó manipulava o tipo de cor do rebanho. Isso vai totalmente contra o princípio do evolucionista. Pois, não se pode em apenas uma geração passar conteúdo suficiente para provocar uma mutação no DNA. Isso seria um processo lento.

   No final, o evolucionista sempre vai tentar argumentar. Pois por natureza, ele é um cientista. Machado de Assis também coloca em seu livro uma história interessante sobre uma teoria. Para explicar a teoria do “Humanitismo” (oposto ao Humaniso) o livro relata que Duas Tribos entraram em guerra por um campo de Batatas: “Ao vencedor, as Batatas”. Então, como não têm como competir com os Evolucionistas, para eles, as Ervilhas. - Nada mais justo.

   Por Neemias Cruz da Silva

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A dança do Bruce Lee

   Quem não assistiu ao filme “Dragão Chinês”, que competiu com um mundo Italiano de “Dio come ti Amo” e o inesquecível “Guerras nas Estrelas”, deveria correr, antes que a água custe mais que o refrigerante em latina de alumínio reciclado. Mas, filmes à parte, Essa semana a China Surpreendeu o mundo com a Dança do Bruce Lee:


“Agora vou mostrar

Como é que é

Que um país fica pobre

De marré, marré

Põe a mão no Bolso

Põe a mão na Cabeça

Abre os olhos e boca

E diz: Economia de Mercado”

   Mas o que há de diferente nessa história toda ? - Tem que a China se propõe a ajudar países em dificuldade financeira, mas, se esses países reconhecerem, entre outras coisas, que a economia Chinesa é uma Economia de Mercado. Essa é mais uma daquelas expressões que ouvimos o tempo todo. Mas, pouco se sabe. Ser de Economia de Mercado, em resumo, significa que seus produtos possuem preço justo, levando-se em conta o custo de produção e os equipamentos e pessoas envolvidas nesse processo de logística de bens. Agora, vemos claramente, que o capitalismo mostra suas garras. Manda quem está com o dinheiro. Mas, como essa crise chegou a tal ponto ? Como não foram percebidas desde suas origens ? Porque ninguém avisou ? - Na verdade, os filmes e seriados vêem mostrando isso há décadas. As pessoas assistem “Power Rangers” e são totalmente incapazes de entender que os monstros e os Rangers são totalmente plastificados, justamente para impor a cultura do plástico. Mas, elas se sentam em frente da TV e tornam-se comedoras de luz. Vivem da luz emitida da TV. E agora, comedoras de radiação emitida por LEDs. Então, só resta dançar. Melhor assim, pois podia ser pior, vai que eles fizessem algum desenho animado que programe as mentes das crianças, e que impusessem reações que incentivem o consumo e o próprio padrão de comportamento... Estaríamos perdidos.....

   Bons tempos do “Dragão Chinês” em que Bruce Lee enfrenta o Patrão e os Capangas por uma ética baseado na justiça e percepção. Mas, finalmente, seria a culpa disso tudo daqueles que compram esses produtos ? Ou cabe aos governos julgar o que é ou não Economia de Mercado ? Quem foi que deu Asas ao Dragão ? Você possui algum produto em sua casa escrito “Made in Acre” ?

http://www.educacaoambientalcrista.blogspot.com/

domingo, 11 de setembro de 2011

Bom, Bonito, Barato e Perigoso

Se a ecologia tem uma famosa regra dos 3Rs (Repensar, Reduzir, Reciclar), o consumo também tem suas letrinhas: BBB – Bom, bonito e Barato. Quem não quer ? Mas, do mesmo modo que outras letras “R” se juntaram aos RRR, um “P” se juntou ao BBB, e agora podemos chamar de BBBP. Bom, Bonito, Barato e Perigoso.

Mas, com muita calma, quando perguntamos o que é Bom ? Bonito ? O que é Barato ? – É fácil perceber que isso são questões pessoais. Estão no olhar de cada um. Mas, então, o que torna o BBB comum para todos ? – Na verdade é o Barato. O Barato acaba convencendo de que é bom e bonito. E aí é que mora o perigo. Não existe produto barato. Se ele aparece na prateleira com um preço muito atraente, então, fatalmente está pulando alguma etapa de sua produção ou vida útil. Como por exemplo, baterias recicladas importadas. Na verdade, é uma maneira de transferir a responsabilidade do descarte para outra comunidade. Então, a bateria é reciclada, e em seguida é vendida abaixo do preço de custo de reciclagem. Então, quem compra, possui um produto de tempo de vida inferior e depois cabe a essa comunidade tratar do descarte desse produto.

Mas, como escapar dessa cilada perigosa ? – A reposta, como sempre, é simples, porém difícil de ser colocada em prática: O Consumo Consciente. Os bens estão tomando cada vez mais lugar em nossa sociedade. Eles estão se tornando mais importantes que a própria Vida. A pena de quem atropela e mata alguém no trânsito, sem ter carteira de motorista, e bêbado, é a mesma de quem volta o velocímetro de uma carro. Comprometer a integridade do bem tronou-se equivalente a própria existência humana. Esse processo aconteceu sutilmente e em longo prazo. Desde que a culpa foi imposta para que cada um se relacionasse com seus bens, e não com seu processo de reflexão de vida. Num determinado momento as Leis relacionavam os homens a Deus. Então, tudo que afetasse esse relacionamento era punido; mas, o Império Romano repensou isso. Então, depois da Dominação Romana, o mundo passou a se relacionar com os Bens. Então, a culpa agora está relacionada ao consumo. E cada consumo, junto com o produto, possui um valor próprio.

Para que você não seja apenas um pós-romano consumista, faça algumas perguntas antes de participar ativamente da cadeia de consumo: Preciso disso ? Tenho algo similar ? Quantas vezes vou usar ? Quanto vai durar ? Poderia pedir emprestado ? Posso viver sem ele ? Tem algo que pode substituir ? – Finalmente, evite decisões precipitadas, e cuidado com o BBB, pois ele é perigoso. Bom trocadilho.. né.....

Eu reli esse texto e achei muito básico. Espero que essa fase básica passe logo, e eu volte a escrever textos mais difíceis, pois complicar tudo é um princípio da Ecologia. Ou você sabe realmente o que é Bioma, Habitat, Ecossistema, Descarte, Resíduo, Obsoleto Programado, Permacultura, etc. Mas, o que eu queria mesmo, nesse texto, é chamar sua atenção para o fato que naturalmente rejeitamos quem não participar do ciclo desenfreado do consumo. Mas, se eu colocasse apenas duas linhas dizendo isso, ninguém daria importância. Então, escrevi o que todos querem ler. E no final disse o que eu queria. É um texto que já vai com a crítica escrita. Coisas do Modernismo Relativista. Você sabe... né....

sábado, 6 de agosto de 2011

A Terra não é plana; mas, também não é redonda

Algo complicado é falar sobre o que todo mundo sabe. Todo mundo sabe, então, ninguém pergunta mais. Isso gera grandes tormentos, pois constrói outras idéias. Essas novas idéias geram novos projetos, que por estarem com suas bases contaminadas, acabam gerando novas distorções no saber. Finalmente essas novas idéias constroem imagens. E, é aí que moram os problemas.

Uma dessas idéias, que gerou uma imagem muito comum é da terra perfeitamente redonda. Por incrível que pareça, pessoas de todas as idades acreditam firmemente que a terra é perfeitamente redonda, pois, viram a foto. Não sei também como não chegaram a lógica e obvia idéia que ela é plana. Pois o texto bíblico diz:

“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém (Apocalipse 1:7).”

“E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor DEUS acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra (Ezequiel 7:2).”

Ora, se todo olho o verá, e o fim vem sobre os quatro cantos da terra, logo é de entender que a terra é plana. Mas, existe uma questão muito interessante sobre ler apenas os textos Bíblicos que já estão adaptados à nossa realidade. Pois é bastante comum não aceitarmos coisas que não conseguimos imaginar, ou montar uma imagem. Isso também causa os mesmo problemas de ter uma imagem aceita sem reflexão.

Mas, então, se o texto Bíblico diz que a terra é plana, como conviver com essa situação? Como resolver essa questão ? – Se lermos um outro texto com cuidado, vamos começar a entender:

“E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais (Apocalipse 2:16).”

Pronto ! Como se não bastasse a terra ser plana, agora vem essa declaração, de que o céu é quadrado. Logo, temos uma tendência de imaginar que o infinito é plano e quadrado. Pois, todos temos uma noção de que o céu é infinito.

Mas, olhando de perto, não é tão complicado assim. Essas imagens foram criadas para justamente dar forma, ao que não se pode entender. Se o céu não tiver forma, se não tiver os quatro cantos, não conseguimos entender. Essa limitação é inerente ao ser humano.

Mas, os dados reais sobre a terra circular, porém não perfeita, estão descritas claramente na Bíblia. E agora sim, podemos imaginar com clareza:

“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar (Isaías 40:22)”

“Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela (Jó 1:7.”

Mas, finalmente segue uma foto gerada pela agência espacial européia (ESA) que conseguiu mapear a gravidade da Terra "com uma precisão inigualável", por meio de dados colhidos pelo satélite Goce.

Agora que entendemos o formato da terra fica uma nova pergunta: Por que Deus separou as águas do planeta (...e haja separação entre águas e águas – Gênesis 1.6) ?

Por Neemias Cruz da Silva






quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Ineficiência das Redes Virtuais de Relacionamento Social

Esses dias eu resolvi me aventurar em mais uma grande “Navegação ao Fim do Universo”. Como ? - Simples ! Trocando a junta do cabeçote do motor do meu carro, eu mesmo. Então, fui na autorizada, comprei a juntas, e em frente sempre. Muito animado, sem saber que o fim do universo era bem mais perto que eu pensava. Problemas à parte, resolvi colocar no meu FaceBook uma mensagem: “Vendo meu Facebook. Motivo: ajudar na compra das peças para manutenção do motor do meu carro”. E a mensagem ficou lá por semanas. E sabe o que aconteceu ? De repente passei a não receber mais comentários. E no final, sabe por quanto vendi meu Facebook ? Adivinha... pensa um pouco mais... por nada. Pois é exatamente isso que valia. Nada ! Mas, isso me foi por demais complicado para entender. Como uma empresa estava avaliada em 50 bilhões de dólares, e eu, uma das conexões da rede, não tinha nenhum valor ?

Então, olhando mais de perto, pude entender que a rede não é orientada às unidades de conexão. Elas são orientadas para Nós principais que são anunciantes. Contudo, as unidades da rede não possuem nenhum valor agregado. Mesmo sendo impossível uma rede existir sem as unidades de conexão. É claro que outros aspectos estão funcionando, como por exemplo a circulação de informação e a formação de laços de solidariedade entre as conexões. Mas, isso não é suficiente, pois é justamente essa relação entre os serviços, produtos e insumos que estão em crise. Os produtos e serviços, nesse modelo, apenas se relacionam com a matéria prima. Para essa estrutura, os insumos nunca acabarão e apenas a matéria prima possui valor considerado. Sutilmente, essas redes estão “deseducando” as relações com os recursos, e tirando valor dos pontos que sustentam a rede. Isso é muito ruim em curto prazo. Pois está parecendo normal eu comprar madeira sintética, pensando que isso é ecológico. Mas, o descarte dessa madeira acaba criando um problema bem maior. Isso não está sendo pensado, pois, estamos vivendo uma fase da humanidade que as pessoas só ouvem o que querem. Não aceitam informações que pareçam negativas. Isso acaba gerando um outro fenômeno: nas redes, as pessoas consomem o que todos consomem. Ninguém pode ousar questionar o que a maioria aceita. Isso é na verdade um problema numa estrutura de rede. Pois, as redes devem operar de modo “full duplex” (informações que vão e voltam ao mesmo tempo). Justamente elas evoluíram para isso. Então, finalmente, os sujeitos envolvidos pensam que dominam a informação, mas, de fato, nem são os sujeitos da redes, e finalmente agem seguindo a determinação de um padrão superior, que contraria novamente todo o conceito sobre rede com estruturas baseadas em nuvem de informação.

Assim, melhor repensar outras relações e participar de novas redes. Rever nosso papel nas conexões sociais. E tentar ter consciência que as redes existem para nos servir, e não para agregarmos valores a ela. Pensar como insumos da estrutura.

Por Neemias Cruz da Silva


domingo, 5 de junho de 2011

Em busca do Jambo Rosa

Esses dias me lembrei que quando tinha uns 9 anos, encontrei uma pequena árvore num jardim , na casa de uma amiga de minha mãe. Então, imediatamente me veio a vontade de reencontrar aquela fruta doce e azeda ao mesmo tempo, com a textura parecida de uma maçã, porém com forma e folhas parecidas com o jambo comum, bem menor, e rosa, quase branca.
Mas, ao procurar, encontrei uma menção sobre o Jambo Rosa ser chamado de Lírio dos Vales, pois sua flor fechada parecia com a flor do Lírio dos vales. Então, fiquei muito animado, pois, todos sabem que Jesus é o Lírio dos Vales, e a Rosa de Sarom.

É, mas, que pena que todos sabem errado. Jesus não é o Lírio dos Vales, nem a Rosa de Sarom. Quando fui para a Bíblia Online, a única vez que essas palavras aparecem na Bíblia está em Canticos 2:1 , E isso é sobre a Esposa. Não é sobre o Noivo. Então, conseqüente, não é sobre Jesus, é sobre a Igreja. Então, com dizia o Oliver Hardy, do Gordo e o Magro: "Mais uma bela Encrenca que me meteram".

A falta de atenção na leitura Bíblica realmente é lastimável. É preciso muito cuidado com os textos. A falta de zelo pela obra do Senhor causa danos que ficam gerações. Quem nunca falou ou ouviu que a Cristo é a Rosa de Sarom, o Lírio dos Vales ? Alguns até compram e plantam lírios para lembrar de Jesus.

Minha desconfiança começou com o fato de que o Lírio dos Vales é Tóxica. Então, como poderia Jesus ser comparado com uma flor tóxica ?

É preciso cuidado. Por isso não gosto de umas plantas que vejo dentro das igrejas, principalmente por algumas inclusive poderem envenenar animais diversos, mesmo quando descartadas. Para reconhecer plantas toxicas a regra é que plantas que possuem folhas malhadas geralmente são venenosas. Veja uma lista simples: TINHORÃO, COPO DE LEITE, COMIGO-NINGUÉM-PODE, BICO-DE-PAPAGAIO, SAIA-BRANCA, TAIOBA-BRAVA, COROA-DE-CRISTO, ESPIRRADEIRA, AVELÓS, MAMONA, PINHÃO-ROXO, MANDIOCA-BRAVA, CINAMOMO, CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO, AROEIRA. Se vc tem algumas dessas em sua Casa, ou em sua igreja, cuidado.

Bem, de bom ficou que encontrei três exemplares do Jambo Rosa no aterro do Flamengo. Estou indo em busca de umas sementes. No tempo certo, é claro.

Felicidades,


Neemias Cruz – junho/2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Por que o conceito de Deus Onipresente nos remete ao Consumo Consciente ?


Não tem nada pior que aprender definições e não saber para que servem na vida cotidiana. E quem nunca ouviu um cristão explicando que Deus é Onipresente, Onipotente e Onisciente ?

Mas, se o conceito vem acompanhado de uma simples explicação, complexo demais seria explicar para que serve o conceito. Caso se atreva a perguntar, a qualquer freqüentador da Escola Dominical, receberá uma resposta tipo: Deus é Onipresente porque está em todo lugar; é onisciente pois tem todo conhecimento; é onipotente pois tem todo poder. Mas, isso apenas ilustra os conceitos e para quem se atreva novamente pedir um exemplo diferente, ficará sem resposta. Pois, essa explicação é o mais longe onde podemos chegar.

Mas, se existisse outra explicação ? Se alguém pudesse dar outro exemplo ? Pois, bem ! Eu estava aguardando, sentado, quando vi uma revista. E lá falava sobre o conceito que Deus não pode possuir, pois ele É o que É. Então, aquele texto foi suficiente para clarear tamanha escuridão, que por tanto tempo rodeou minha econômica lâmpada eletrônica.

Se a explicação é simples por demais, os motivos pelos quais ninguém nunca me contou passam muito além de serem chamados complexos. E adivinha só ? Está relacionado ao consumo. Deus é onisciente pois se alguém tiver algo que ele não conheça, então, haveria uma peregrinação em massa para esse conhecimento novo; Deus é Onipotente, pois se alguém tiver pelo menos o mesmo poder que Deus, então, uma quantidade razoável desistirá de Deus, e buscará esse poder; E, finalmente Deus é onipresente porque se ele tiver um pedaço de alguma coisa onde repousa, logo, todos irão querer esse pedaço. Então, é simples assim. E o mais interessante, é que a posse leva à disputa, e a essa, leva à morte. Então, possuir, é potencialmente mortal. Isso é mais que evidente no Jardim do Édem. Foi o desejo de ter que resultou na morte.

Então, esse conceito nos faz meditar sobre o que consumimos. Como nos sentimos felizes e como sentimos prazer. É lamentável que ainda ouvimos pessoas que digam que devemos aproveitar a vida e viver tudo que podemos. Não são orientados ao conceito de posse, e no final passam suas frustrações para todos em seu redor. Porém, ao parecerem resolvidos, acabam alimentando um ciclo de consumo sem controle.

Mas, então, o que fazer com esse conhecimento ? onde ele pode ser aplicado ? - Essa pergunta sim é importante. Devemos divulgar nossas idéias, e utilizá-las para repor peças que faltam para construir outros pensamentos. Então, aproveite bem esse comentário, e quando chegar à conclusão que tem tudo que sempre quis e que lutou para possuir, lembre-se que agora, na verdade, você é um mortal em potencial...

Neemias Cruz da Silva

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

UM VENTO DA CHINA


Pensando no uso sustentável da energia elétrica em minha casa, resolvi começar com um produto que fica praticamente ligado o dia inteiro: o ventilado. Eu já tinha um ventilador de teto. Mas, o que poucos sabem é que um ventilado de teto consome no mínimo 200W. Então, minha opção foi por um ventilador de mesa, desses de 40 cm, muito comum. Existiam uns mais baratos, mas, resolvi por outro, um pouco mais caro, e que tivesse o selo do Imetro. Mas, o interessante era que o selo era para o tipo de tomado; não era o ventilador que era certificado pelo órgão.

Ele não durou nem 3 semanas, ligando apenas na parte da noite. Logo na primeira semana, só ligava se rodasse a hélice com a mão. Depois passou a parar sozinho. Então, como bom técnico brasileiro, resolvi lubrificar o ventilador. Coloquei uns pingos de óleo nos eixos. Então, voltou a funcionar que era uma beleza.

Depois, voltou a parar. Então resolvi abrir para saber o que estava acontecendo, pois já sabia que pela marca, não conseguiria trocar, mesmo porque foi comprado numa loja que já tem fama de não vender coisas de boa qualidade, na Penha, RJ.

Abri e percebi que os eixos estavam corroídos, na parte que tocava no embuxamento. Limpei com WD40, remontei tudo e voltou a funcionar bem. Depois parou de vez e não ligava mais. Então, fui seguindo o circuito para saber onde foi afalha. E a falha estava no interruptor térmico de 138 graus. É claro que o interruptor não chegou a 138 graus centígrados, pois se fosse assim derreteria tudo. Realmente o produto apresenta defeito.

Eu medi a bobina com um homímetro e estava tudo aceitável. Apenas o interruptor térmico estava aberto, impedindo a passagem da corrente. Como perdi a confiança nesse produto, nem me dei ao trabalho de trocar o interruptor térmico, pois não posso colocar em risco a minha família, já que não posso me arriscar a acordar em meio a um incêndio no meio da madrugada.

Resolvi pesquisar na web e existem várias reclamações do mesmo equipamento, inclusive com relato de incêndio. Mas, como desmontei o ventilador, não irei remontar e tentar trocar, pois isso quebrou a garantia, ao meu ver. Entretanto, fica a pergunta: Como numa cidade do Rio de Janeiro, com tanto calor, colocaram um produto tão ruim no mercado, podendo causar um desastre ? É lamentável essa conduta dos importadores.

O Produto custou R$129,00 em 2010, e eu deixei de comprar um ventilador de teto, pois esse consumia apenas 70w.

Entrei em contato com a Empresa importadora. Ela me respondeu dias depois, por e-mail, pedindo para eu entrar em contato com uma assistência técnica. Um “atendimento da China”. O Ventilador, como são praticamente todo os ventiladores de marcas não conhecidas, foi fabricado na China. A China parece não estar querendo manter suas exportações. Eles não percebem que dificilmente irão perder a fama de má qualidade, que poderá afetar em larga escala seu mercado.

É certo que o “bom, bonito e barato”, tão procurado por nós, não existe. Querer desenvolver um projeto sustentável confiante na tecnologia Chinesa parece não dar certo. Pelo menos para mim. Esse relato é a prova que um produto ruim pode colocar em risco toda uma relação de comércio, pois, para mim, Vento da China, nunca mais.

Neemias Cruz