segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A Eutanásia do Socialismo
(As Invasões Bárbaras)

Em uma linguagem muito sutil, o filme demonstra e comprova a eficiência e a praticidade do capitalismo, comparando-o com o Socialismo utópico, perdido no tempo. E se pode existe algo pior que uma estrutura socialista sindicalizada, esse algo é um Hospital, estatizado, e sindicalizado.



O Filme começa mostrando um Hospital decadente, e ao mesmo tempo um bem-sucedido  operador do mercado financeiro que trabalha em operações de Swap.  No Brasil, essas operações são comuns entre grandes empresas de varejo, tais como Ponto Frio e Casas Bahia, etc.  Enquanto o Filho demostra vigor e muita vida, o Pai nem ao menos tem direito a uma ultra-sonografia.  Ativista Socialista, que defendeu a estatização da saúde, agora se vê dependente totalmente de uma estrutura falida. Aos poucos os personagens vão se juntando ao elenco principal e a trama vai sendo montada.

Entretanto, na verdade, cada personagem é um personagem histórico ou social:  A Freira, junta com o padre das obras de arte em exposição, representa a Igreja falida; o Filho é o Capitalismo, em novo tipo de família por conveniência, sem amor; o Pai é Socialismo; o casal gay é a nova sociedade, que já nasceu sustentada pelo paternalismo político;  a filha drogada é uma geração perdida, na busca de uma verdade inexistente; a filha distante é a estrutura familiar desestabilizada, etc, cada personagem representa um segmento humano.  Todos, entretanto, assistem pacificamente a morte do Socialismo, que aconteceria de forma natural, porém é antecipada pelo poder corruptor do capitalismo.

Ao mesmo tempo em que o filme mostra a eficiência do capital capitalista em se obter resultados rápidos e práticos, exibe as conquistas tecnológicas da comunicação.  A filha distante está em direção a Ilha de Pascoa, no oceano pacífico, Chile.  Transmite imagens via satélite através de uma câmera de vídeo, com excelente imagens, para um LapTop, com o Filho, no hospital e mas tarde em uma casa de campo.  Entretanto, a tecnologia de navegação falha e o barco bate em um ice-berg.  Também falham os computadores do hospital que vive trocando as informações dos pacientes, que armazenavam os sintomas dos mesmos, porém trocava os nomes.

O Filho capitalista estava totalmente dependente das informações, apenas tem uma de preocupação quando perde seu LapTop,  cheio de e-mails importantes.  Seu celular também não falha, e é sempre eficiente.  A tecnologia também está presente na Delegacia, porém não impede que drogas sejam vendidas em um endereço fixo.

De forma muito sutil o filme apresenta um estrutura social altamente complexa.  Um casal gay bem sucedido, um mulher que vive com amantes mais novos e outra que a muito tempo não conhece alguém, além de uma família que exibe felicidade, mas está totalmente desequilibrada, e que se desfaz pelo simples fato do marido emprestar a casa de campo para um grande amigo.  Todos estão felizes, inclusive o Pai, que comete eutanásia.  A drogada é a que faz todo serviço “sujo”, apoiada pelo capitalismo.  Na verdade, o filme mostra a morte dos ideais dos “ismos” amplificados no pós-guerra.  Esses “ismos” foram ultrapassados pelo capitalismo, e não aguentaram competir com as tecnologias de informação e comunicação.  Contudo, o capitalismo também é um “ismo” e também está com os dias contados.

Querendo ou não, nos tornamos altamente dependentes das tecnologias. Pagamos mais do que o justo por elas, e mesmo assim, nada podem fazer quando o problema é interno.  O Câncer é uma amostra de que se internamente o problema acontecer, tudo que for feito para maquiar, será perdido, e o fim será eminente.

De forma mais sutil ainda a avançada sociedade Canadence/Parisience, continua a vender seus ideais.  Sempre de forma superior, prega para o mundo todo que suas conclusões são acertadas.  Eles se esquecem que dizimaram a Europa em nome da sociedade civilizada.  Acabaram com tribos inteiras pelo mundo todo.  Resolveu muitos problemas, porém a maior verdade de todas, não consegui resolver:  “A morte é certa”.  Não só a morte física, mas também a morte dos ideais.  Então, para mostrar sua vanguarda nas idéias, apresenta a eutanásia como uma solução para a “boa morte”. Do mesmo jeito que mostrou o aborto para um filho não desejado, a pena de morte para uma sociedade que cada vez fica mais violente, etc.  Em um primeiro momento, na revolução social, a solução para os problemas sociais eram simples:  “Quem não se enquadrar, coloca em um barco e manda para a América”.  Entretanto, a tecnologia da informação não permite mais isso. Tudo o que é feito, em tempo real é mostrado para todo o mundo.  E através de mecanismo eletrônicos, ao mesmo tempo essas idéias são contestadas, e há então, uma preocupação pelas reações que podem ser desastrosas.

Capitalismo e Socialismo, Tradição e Comunicação. Esse é o tempo em que vivemos.  A era das dicotomias, dos dualismos, a era da contradição.  A tecnologia de informação está provando que as coisas podem ser mudadas, mas, quem garante em que um determinado momento ela não se rebelará, e então teremos uma nova televisão que apenas tem um “olho”, que apenas mostra a visão que ser quer ?

Enquanto isso, as famílias se dividem e não existem mais fórmulas para a felicidade.  Cada um pode ser individual e viver fora do grupo social, como quiser, sem parâmetros.  A sociedade tecnológica está começando e em breve veremos os frutos dessa geração individual.

Enquanto isso, como diz o filme, nada como uma Trufa.  Mas, a frase mais importante do filme é o título de um livro da biblioteca do Pai:  “História e Utopia”.


                                                                                  Neemias Cruz da Silva

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

E o prêmio de “Pai da Fé” vai para...

E o prêmio de “Pai da Fé” vai para...
(por Neemias Cruz da Silva – março/2009)


            Praticamente, nenhum projeto se compara à construção da Barca de Noé. Envolve um planejamento cuidadoso e talvez só possa ser comparada à logística de José, que manteve grãos estocados por sete anos; hoje em dia não conseguimos estocar alimentos nem por três meses, mesmo com geladeira e estufas.

            Para executar o projeto de Deus, Noé estava apoiado apenas em duas bases: O Conhecimento e a Habilidade. E isso lhe deu Competência, a terceira parte da base da Engenharia.  É muito comum ouvir a palavra capacidade, no Cristianismo. Porém, essa palavra não poderia ser empregada como sinônimo de dom de Deus. Pois a capacidade está ligada mais ao processo de diagnóstico e planejamento. Então, assim, tomamos para nós a responsabilidade, o domínio, compreensão, construção, solução e elaboração de propostas. É Obvio que isso não nos pertence.

            Mas, a construção da Barca, não encontrou apenas problemas técnicos. Construir uma peça de engenharia de grande porte sem finalidade alguma é no mínimo um motivo de riso. Em um local sem mar, sem rio, sem lagoa e que não chovia, é no mínimo uma loucura. Mas, loucura maior foi o tempo de construção, envolvendo apenas oito pessoas. Mas, a chuva veio, e sete dias antes todos começaram a entrar na Barca, e mesmo depois de quarenta dias chovendo, foram necessários 150 dias para as águas baixarem. Foram anos de labuta, pois juntar madeira e betume não é tarefa fácil.

            Por outro lado, gerações depois, encontramos Abrão, que depois tem seu nome mudado para Abraão. Ele discute com o SENHOR, e vai questionar porque Deus destruiria uma cidade com 50 justos; depois, Deus promete herança a ele, e ele responde “Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la? (Gen.15:8)”, e finalmente, Deus diz a Abraão que Ismael é seu filho também, porém, o texto se refere a Isaque como filho único, que acaba recebendo uma grande parte da herança, mesmo Abraão tendo tido outra mulher e concubinas. Seu filho era bem protegido, ao ponto dele enviar um servo sobe juramento para buscar uma esposa para ele.
           
            E Então, está preparado ? – E o prêmio de “Pai da Fé”, segundo tanto ouvir na igreja vai para...  para... para... Abraão. É claro que a Bíblia não o diz claramente. Mas, de tanto escutarmos, agora ensinamos e aprendemos que Abraão é o pai da Fé.

            Mas, se o leitor pensa que o assunto esgotou... Está enganado. O Trabalho de Noé na construção passa um novo parâmetro para quem pensar um pouco mais. Justamente quebra a relação entre fé e obras. É muito comum relacionarmos fé e obra. Do mesmo modo em que relacionamos personalidade e salvação. Quando encontramos alguma pessoa má, em nosso modo de ver, pensamos logo que ela não será salva. Porém, não há relação entre a personalidade e a Salvação. Mas, se é assim, então porque pensamos que as pessoas boas irão para o céu; as más, irão para o inferno ?  - Então, fomos ensinado assim. Agora, então, podemos ensinar outra coisa. - Primeiro: o resultado de crer é o Amor; o Amor produz Ação. Alguns chamam ação de obras, talvez por falta de outra palavra. Mas, a Bíblia diz que a fé sem obra é morta. Mas, a ação não se traduz apenas em trabalho. A fala também é obra, por exemplo. Contudo, quando pensamos em obras, pensamos apenas em trabalho, que é medido pela relação entre força e distância.  Aprendemos assim, pois quando pensamos em energia, pensamos apenas nas que promovem movimento. Esse texto é uma obra, por exemplo. Demandou tempo, velocidade, e força; logo, produziu trabalho.

           


domingo, 4 de dezembro de 2011

Como criar problemas ambientais, e ganhar muito dinheiro !

Essa semana o Brasil ganhou mais um título internacional. Desta vez, dado pelo Greenpeace: O Terceiro País mais poluidor do mundo. Isso se deve ao fato do grande potencial produtivo de petróleo, conseguido atualmente. Como se fosse pouco tanta produção de petróleo, a insistência em produzir biodiesel, chamado de eco-combustível, também tem sido um desastre. O Foco na produção de combustível para acelerar o desenvolvimento é simplesmente uma catástrofe ambiental. Mas, como discutir com quem gera emprego ? Como dizer para quem é rico e contrata milhares de pessoas que ele está errado ? Assim, facilmente, corre-se o risco ser considerado um louco.

Mas, por trás da produção de energia a partir de vegetais esconde-se a água. Coitado dos que fizeram greve de fome para evitar a transposição do São Francisco. Uma bagatela de 900 milhões de litros de água por ano. Pois quando se fala em biodiesel, fale-se em bilhões de litros que sairão do campo, compactados em vegetais, e que serão transportados em forma de óleo, que ainda consumirão gás para serem aquecidos, e que ainda consumirão álcool para sua completa transformação, o que implica em transporte, e que implica em consumo de combustível. Ou seja: Consumir combustível para produzir combustível. Quem tem cachorro, já isso muito vezes: Rodando atrás do rabo.

Mas, quem assim desafia a estrutura ambiental, e impõe o ciclo de capital para gerar capital ? A resposta é simples: Isso é a nova forma de manter o capitalismo vivo. O dinheiro perdeu seu poder de sedução. Então, agora, precisamos jogar fora e comprar um novo, pra fazer a mesma coisa que o velho fazia. É a nova versão do dinamismo do capital.

Mas, existe alguma saída ? - Sim. E por sinal, muito simples. Então diga logo, diria o leitor. Mas, para dizer, você precisa me pagar. Pois, eu vendo informação, diria o escritor. Então, surge uma nova crise: a crise do conhecimento. Não é porque se tem conhecimento que o mundo muda. O que faz o mundo mudar é a vontade política. Mas, a política, deu o braço ao capitalismo. E, mesmo as formas mais simples de políticas, estão sendo pressionadas pelo capital.

Para premiar o leitor que chegou até aqui, nessa cansada leitura, direi então a resposta: Transporte de massa eficiente. Mas, transportar quem ? Se não tiver a indústria do plástico, as pessoas irão trabalhar em quê ? – Bem, para essa resposta, eu vou cobrar....

Neemias Cruz, Rio, 2011


sábado, 15 de outubro de 2011

Fluminense, Palmeiras e São Paulo

Em 1º de janeiro de 1502, uma expedição, fazendo o reconhecimento do litoral da Terra de Vera Cruz, e cruzando a barra da Baía Guanabara, julgou ser a foz de um caudaloso rio, que foi denominado de Rio de Janeiro. Rio, em Latim, é flumem e, daí, a origem da palavra – fluminense. Então, por causa dos rios, e principalmente por causa da Baía Guanabara também é conhecido como Fluminense o morador do entorno deste mar de águas. Então, tempos depois, buscando um símbolo de nobreza, ou pelo menos parecer nobre, as Palmeiras pareciam ser o objeto ideal. Principalmente as que podiam ser vistas à distância. Gigantes por sua natureza. Nessa época muitos escravos saíram do sudeste para além Maranhão buscar mudas de Palmeiras Raras. Eram tão caras, que ganhavam a liberdade, dado o valor das mesmas. Então, era comum que se plantassem Palmeiras altas, em torno de casas, ou em fileiras. Geralmente, Palmeiras centenárias. Mas, o tempo passa rápido. E lá se foram os cem anos das centenárias palmeiras. E agora, elas tornaram-se um risco para imóveis de grande valor histórico. E na verdade, se pudessem, tiravam aquelas palmeiras dali, que sempre insistem em tombar em cima das casas, ou em cima de carros importados. Nunca seguindo o curso da Rua. Agora, elas estão por todo o Brasil. Mas, nos últimos tempos parece que ouve uma febre de Palmeiras e por todo lado se vê. Na Avenida Brasil, nas Praias, em todo lugar. Ninguém mais quer um simples coqueiro. Quanto mais diferente for, melhor. Algumas até abusam, como as colocadas num Shopping da Zona Norte do Rio, que levam em torno de si um arco e um poste do lado, predizendo sua queda. O que não é verdade, pois em na escola Meira Lima, na Penha, tem da mesma espécie, e estão lá firmes e fortes com mais de 10 metros de altura e uma estrutura impossível de ser copiada em concreto para suportar tanto peso e movimento. Essa busca por palmeiras não deixa de ser um impacto ambiental. Elas não foram feitas para aparecerem sozinhas na paisagem. Talvez isso seja inspirado pelo Salmos 92:12, “O justo florescerá como a palmeira”. Mas, a cada dia parece mais difícil perceber a floração das Palmeiras. Por exemplo, o Apóstolo São Paulo (com o pronome de tratamento para quem preferir), em sua terceira viagem missionária, chegou em Éfeso. Uma cidade conhecida por seu Paganismo. Era uma cidade onde praticamente todos adoravam a Diana, conhecida com Nossa Senhora do Povo. O Livro Bíblico de Efésios descreve com detalhes como o Ap. Paulo foi expulso de lá, pois, a pregação do Evangelho estava diminuindo o comércio de Ídolos. Então, não temos muitas imagens em madeira dessa época, pois, a madeira era mais utilizada como base para serem cobertas por metais. Quase nada feito em madeira sobreviveu. Coitada das Palmeiras, que mesmo parecendo torneadas, também não são árvores que vivem por milênios. Mas, se vivem tão pouco, porque estão sendo tão plantadas ?

Bem, hoje em dia quem não gosta de uma açaí ? E uma água gelada de Coco ? E umas sementes ? Todas são palmeiras. E, agora, já se pensa no perigo que isso representa para a Amazônia, já que são solo e clima excelentes para o cultivo dessas.
Mas, você deve estar sentindo falta do meu comentário sobre Futebol. Mas, isso é a beleza da mente. Somos sempre pré-orientados para buscar o que nos agrada. Ou você iria mesmo ler um texto que fala da Bíblia e ecologia ?

Por Neemias Cruz

domingo, 2 de outubro de 2011

O Primeiro Impacto Ambiental da Humanidade


Antes de tudo, essa expressão “Humanidade” tem um grande significado. Foi como o próprio Deus chamou (Gên.3:20) as gerações que viriam após Eva. E realmente os humanos são especiais. E eles possuem coisas peculiares a eles. E, um humano entende outro humano, porque a humanidade possui características que as remetem para a unidade. Pensam de forma parecida e se identificam. Não é por acaso que o Texto Bíblico diferencia o aparecimento do homem na terra descrevendo que ele não é criado, e sim formado. Isso faz muita diferença: “Formado da Terra”. O homem foi tornado ser vivente pela formação e ainda tem um diferencial, pois leva em si o sopro de vida.

Tudo estava muito bem no Éden. Tudo em perfeito equilíbrio. O Ciclo natural em pleno funcionamento. Esse ciclo possuía dois equipamentos diferentes. Estranhos ao meio ambiente do Jardim plantado por Deus: Duas Árvores proibidas. Isso mesmo ! Eram duas ! Uma era do conhecimento do bem e do mal, e a outra era da Vida Eterna (Gên. 3:22). A grande questão que fica é que o Pecado foi realmente a desobediência, ou ter a consciência que pecaram ? O Ap. Paulo vai desenvolver bem esse tema nas cartas enviadas para Roma e Galácia.

Mas, assim que desperta a consciência, eles descobriram que estavam nus, e fizeram para si roupas com folhas de figueira (Gên.3:10). Então, surge aí o primeiro Impacto ambiental da humanidade. Folhas não foram feitas para fazer roupa. Mas, logo em seguida acontece algo mais impactante ainda: A utilização de Pele para fazer roupas (“O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher (Gênesis 3:21)”. Agora sim. Isso vai criar toda uma demanda por recursos e produzir resíduos. Isso vai impactar: - a saúde, a segurança e o bem estar da população; - as atividades sociais e econômicas; - a biota; - as condições estéticas e sanitárias do meio; e - a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA). Então, surge um novo conceito para impacto ambiental: Ele tem como origem o pecado. Dentro desse conceito, que o pecado gera Impacto Ambiental, surgem explicações para uma série de problemas que vivemos. Não seria a quantidade de resíduos gerados pela Gula, A Avareza, A Luxúria, A Ira, A Inveja, A Preguiça e A Soberba, a causadora de todos os problemas ambientais que temos ? Não é o Avarento um potencial poluidor quando acumula bens ? Não seria a Inveja um gerador de impactos, pois sempre prioriza o que os outros possuem ? Ou o desejo incontrolado da Gula ? Ou a Luxúria que se deixa dominar pelas paixões e abandona de vez a razão ? Ou o descontrole do Irado ? Ou a inércia do preguiçoso, que demora ou não atua ? Ou o orgulho da Soberba que se descuida de tudo em por só pensar em si ?

Depois desse primeiro impacto ambiental, o planeta nunca mais foi o mesmo. Entramos numa era de consumo e esquecemos a providência de Deus. Damos mais valor ao que vemos e esquecemos que cada ato possui uma conseqüência.

Como se isso não bastasse, logo em seguida o texto Bíblico vai descrever o pior de todos os impactos ambientais, que agora já pode ser considerado impacto direto. Caim mata seu irmão, e derrama seu sangue no chão. Depois disso, a humanidade acrescentou mais um item na Lista: Violência. Ou você conhece alguma forma de violência que não gere impacto ambiental ?

Por Neemias Cruz da Silva





sábado, 24 de setembro de 2011

Ao Evolucionista, as Ervilhas

 
   A cada dia que passa, surgem novas e novas teorias. Cada uma com mais base científica que outra. Até o Séc. XVIII, era muito natural acreditar que tudo foi Criado por Deus. Cada coisa ocuparia seu próprio espaço. Até que, alguém resolveu desafiar o mundo Criacionista, e iniciaram as grandes idéias que tudo teve uma origem simples, e com o tempo, foram evoluindo. Mas, esses dias essa idéia de evolução sofreu uma grande pressão. O Princípio do “Design Inteligente” afirma que existe uma inteligência inserida na construção dos seres. Então, eles não sofrem um processo natural de evolução, segundo esse princípio. - Se começar a faltar água, por exemplo, o DNA é suficientemente inteligente para perceber isso e modificar a estrutura do ser, para que ele fique apto ao novo ambiente. Inclusive, caso o processo se reverta, o estado natural é retornado. Isso é bem diferente de pensar que ao longo de uma linha de tempo os seres sofram um processo de mutação, e então se tornem adaptados ao novo ambiente, podendo ou não sobreviver. O Grande diferencial do “Design Inteligente” é um princípio antrópico, que afirma que os seres e o ambiente devem estar finamente ajustados para possibilitar a vida de forma sustentável. Mas, esse princípio também não é Criacionista. Para um Criacionista convicto, seu modo de pensar coloca Deus como agente Inteligente; para aquela teoria, a inteligência está contida no ser inteligente, que foi projetado para ser inteligente. Bem, no final precisamos de alguém inteligente.


 
   Muitas pessoas tornam as teorias suas pontes. Porém, nem sempre as pontes podem ligam coisas interessantes. Mas, finalmente, nenhuma teoria consegue ser maior que a Fé. Pois, no final de tudo, é a Fé que nos motiva a acreditar em qualquer coisa; inclusive em teorias. Darwin consegue concluir, através do cruzamento de ervilhas com características diferentes, que existe um relacionamento entre o que se vê, e como essas características possuem uma relação estatística. Então, segundo ele, os seres possuem um relacionamento entre suas características expressadas, e sua estrutura interna. Isso vai servir de base para em seguida publicar seu livro “Origens das Espécies”.

   Mas, a Bíblia relata um fato curioso: Seres modificados pelo “Design”. Está relatado em Gênesis:

“(Gênesis 30:38-39) E pôs estas varas, que tinha descascado, em frente aos rebanhos, nos canos e nos bebedouros de água, aonde os rebanhos vinham beber, para que concebessem quando vinham beber. E concebiam os rebanhos diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.”

   Então, Jacó manipulava o tipo de cor do rebanho. Isso vai totalmente contra o princípio do evolucionista. Pois, não se pode em apenas uma geração passar conteúdo suficiente para provocar uma mutação no DNA. Isso seria um processo lento.

   No final, o evolucionista sempre vai tentar argumentar. Pois por natureza, ele é um cientista. Machado de Assis também coloca em seu livro uma história interessante sobre uma teoria. Para explicar a teoria do “Humanitismo” (oposto ao Humaniso) o livro relata que Duas Tribos entraram em guerra por um campo de Batatas: “Ao vencedor, as Batatas”. Então, como não têm como competir com os Evolucionistas, para eles, as Ervilhas. - Nada mais justo.

   Por Neemias Cruz da Silva

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A dança do Bruce Lee

   Quem não assistiu ao filme “Dragão Chinês”, que competiu com um mundo Italiano de “Dio come ti Amo” e o inesquecível “Guerras nas Estrelas”, deveria correr, antes que a água custe mais que o refrigerante em latina de alumínio reciclado. Mas, filmes à parte, Essa semana a China Surpreendeu o mundo com a Dança do Bruce Lee:


“Agora vou mostrar

Como é que é

Que um país fica pobre

De marré, marré

Põe a mão no Bolso

Põe a mão na Cabeça

Abre os olhos e boca

E diz: Economia de Mercado”

   Mas o que há de diferente nessa história toda ? - Tem que a China se propõe a ajudar países em dificuldade financeira, mas, se esses países reconhecerem, entre outras coisas, que a economia Chinesa é uma Economia de Mercado. Essa é mais uma daquelas expressões que ouvimos o tempo todo. Mas, pouco se sabe. Ser de Economia de Mercado, em resumo, significa que seus produtos possuem preço justo, levando-se em conta o custo de produção e os equipamentos e pessoas envolvidas nesse processo de logística de bens. Agora, vemos claramente, que o capitalismo mostra suas garras. Manda quem está com o dinheiro. Mas, como essa crise chegou a tal ponto ? Como não foram percebidas desde suas origens ? Porque ninguém avisou ? - Na verdade, os filmes e seriados vêem mostrando isso há décadas. As pessoas assistem “Power Rangers” e são totalmente incapazes de entender que os monstros e os Rangers são totalmente plastificados, justamente para impor a cultura do plástico. Mas, elas se sentam em frente da TV e tornam-se comedoras de luz. Vivem da luz emitida da TV. E agora, comedoras de radiação emitida por LEDs. Então, só resta dançar. Melhor assim, pois podia ser pior, vai que eles fizessem algum desenho animado que programe as mentes das crianças, e que impusessem reações que incentivem o consumo e o próprio padrão de comportamento... Estaríamos perdidos.....

   Bons tempos do “Dragão Chinês” em que Bruce Lee enfrenta o Patrão e os Capangas por uma ética baseado na justiça e percepção. Mas, finalmente, seria a culpa disso tudo daqueles que compram esses produtos ? Ou cabe aos governos julgar o que é ou não Economia de Mercado ? Quem foi que deu Asas ao Dragão ? Você possui algum produto em sua casa escrito “Made in Acre” ?

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